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Deficiência Intelectual: sinais, diagnóstico e cuidados essenciais

  • Foto do escritor: Priscila Franco Perez
    Priscila Franco Perez
  • 25 de mar.
  • 2 min de leitura


Jovem


A deficiência intelectual (DI) é uma condição do neurodesenvolvimento caracterizada por limitações significativas no funcionamento intelectual e no comportamento adaptativo, afetando habilidades cognitivas, sociais e práticas do dia a dia. Sua manifestação varia amplamente, desde quadros leves, que permitem um bom nível de independência com o suporte adequado, até formas mais graves, que exigem assistência contínua.


O diagnóstico geralmente se torna evidente na infância, quando os marcos do desenvolvimento não são atingidos no tempo esperado. Atrasos na aquisição da linguagem, dificuldades de aprendizado e limitações na autonomia são sinais frequentes. No entanto, para além dessas questões cognitivas, um aspecto fundamental, e muitas vezes negligenciado, diz respeito às alterações comportamentais e emocionais que acompanham esses pacientes.


Pessoas com deficiência intelectual apresentam, com frequência, dificuldades na regulação emocional, podendo manifestar comportamentos impulsivos, agressividade ou crises de irritabilidade. Alterações de humor são comuns, assim como sintomas ansiosos e depressivos. Em alguns casos, podem surgir quadros psicóticos, com desorganização do pensamento, alucinações e delírios, o que exige um olhar atento para diagnóstico e manejo adequados.


Embora a deficiência intelectual em si não tenha um tratamento medicamentoso específico, a presença dessas comorbidades, muitas vezes, demanda intervenções farmacológicas (mandatórias nos casos psicóticos). Medicamentos podem ser necessários para controlar impulsividade, estabilizar o humor e tratar transtornos psiquiátricos associados, garantindo melhor qualidade de vida ao paciente e à sua rede de apoio.


O prognóstico varia de acordo com a gravidade do quadro e o suporte recebido ao longo da vida. Quanto mais cedo for feito o diagnóstico e iniciadas as intervenções, maiores as chances de favorecer o desenvolvimento das potencialidades do indivíduo. Estratégias terapêuticas, como acompanhamento psiquiátrico, fonoaudiologia, terapia ocupacional e suporte educacional especializado, são essenciais para proporcionar bem-estar, autonomia e inclusão.


O cuidado com esses pacientes vai além do acompanhamento médico: exige sensibilidade, compreensão e um olhar individualizado, respeitando as singularidades de cada história.

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