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TDAH em adultos: muito além da distração

  • Foto do escritor: Priscila Franco Perez
    Priscila Franco Perez
  • 8 de fev.
  • 2 min de leitura

Homem cansado olhando para tela

O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é frequentemente associado à infância, mas ele também acompanha muitos adultos ao longo da vida. A diferença é que, na vida adulta, os desafios mudam de formato: dificuldades para organizar tarefas, esquecer compromissos, lidar com a impulsividade no trabalho ou nos relacionamentos, sentir que o tempo escapa das mãos. Tudo isso pode gerar níveis elevados de estresse, sobrecarga e exaustão, levando à frustração e à sensação de que algo está sempre fora do lugar.

O grande desafio é que o TDAH nem sempre é percebido. Muitas vezes, os sintomas se misturam com a rotina agitada e acabam sendo confundidos com cansaço excessivo ou falta de organização pessoal. Além disso, a falta de informações confiáveis na infância pode dificultar ainda mais o diagnóstico na fase adulta. Isso pode retardar o reconhecimento do transtorno e impedir que a pessoa tenha acesso ao tratamento adequado, o que impacta diretamente na qualidade de vida.


Por que tratar o TDAH?

Viver sem tratamento pode trazer complicações significativas. O TDAH não tratado está associado a maiores dificuldades acadêmicas e profissionais, maior risco de ansiedade e depressão, baixa autoestima, dificuldades financeiras, impulsividade nas relações e até mesmo maior propensão a acidentes ou comportamentos de risco. Mas o mais importante: com o tratamento adequado, é possível construir estratégias que ajudam a equilibrar a rotina, melhorar o foco, aumentar a produtividade e reduzir a sensação de exaustão constante.


A importância da avaliação neuropsicológica


O diagnóstico do TDAH em adultos pode ser desafiador, pois os sintomas variam muito e frequentemente se sobrepõem a outras condições. Por isso, uma avaliação neuropsicológica é um passo essencial. Esse exame detalhado analisa funções cognitivas como atenção, memória, funções executivas e tomada de decisão, ajudando a diferenciar o TDAH de outros transtornos ou mesmo de um quadro de exaustão extrema.


E se não for TDAH?


Nem sempre dificuldades de atenção e desorganização significam TDAH. Algumas condições que podem se confundir com o transtorno incluem:

  • Ansiedade e depressão: quadros ansiosos e depressivos podem impactar diretamente o foco e a motivação, criando sintomas semelhantes aos do TDAH.

  • Transtornos do sono: noites mal dormidas comprometem a atenção, a memória e o desempenho no dia a dia, podendo simular um quadro de desatenção crônica.

  • Hipotireoidismo e outras condições médicas: alterações hormonais e deficiências nutricionais também podem afetar a cognição.

  • entre outros


E agora? Como buscar ajuda?

Se você se identifica com esses desafios e sente que sua rotina está sendo impactada, buscar um profissional de saúde mental é um passo fundamental. O tratamento do TDAH é individualizado e pode incluir acompanhamento psiquiátrico, intervenção psicológica, estratégias comportamentais e, em alguns casos, medicação. O objetivo não é apenas reduzir sintomas, mas proporcionar uma vida mais organizada, produtiva e leve.


O TDAH em adultos é real, mas também é tratável. Se você sente que sempre está correndo atrás do tempo, que as tarefas parecem se acumular e que é difícil manter o foco, saiba que há solução. E mais: há formas de tornar sua vida mais equilibrada e satisfatória, sem que você precise se sentir sobrecarregado o tempo todo. O primeiro passo é buscar ajuda especializada e entender, de fato, o que está acontecendo com você.

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